FAMÍLIA BELFORT
Família BELFORT
1-20 de 97 resultados para Nome: Belfort
Nome | Eventos | Parentescos |
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Brasil, São Paulo, |
11 junho 1927 1968 São Paulo, São Paulo, Brazil |
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Brasil, São Paulo, |
16 setembro 1866 1947 São Paulo, São Paulo, Brazil |
Giuseppe Belfort Cherubina Orlando |
Brasil, São Paulo, |
16 fevereiro 1911 1950 São Paulo, São Paulo, Brazil |
Ricardo Belfort Rosa Belfort |
Brasil, São Paulo, |
16 fevereiro 1911 1952 São Paulo, São Paulo, Brazil |
Juan Belfort Ernestina D de Belfort |
Brasil, São Paulo, |
21 janeiro 1935
São Paulo, São Paulo, Brazil |
Oswaldo Arantes Afife |
Brasil, São Paulo, |
São Paulo, São Paulo, Brazil |
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Brasil, São Paulo, |
15 maio 1938 Szoce 1978 São Paulo, São Paulo, Brazil |
Ferenc Takacs Erzsebet Takacs |
Brasil, São Paulo, |
23 dezembro 1924 Argentina-Pellegrini 1928 São Paulo, São Paulo, Brazil |
JUAN BERGAMASCO ROSA CERAVOLO |
Pai Brasil, São Paulo, |
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Cherubina Orlando Giulio Belfort |
Pai Brasil, São Paulo, |
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Rosa Belfort Rosa Belfort |
Mãe Brasil, São Paulo, |
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Ricardo Belfort Rosa Belfort |
Pai Brasil, São Paulo, |
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Ernestina D de Belfort Rosa Belfort |
A família
Belfort é uma das mais importantes no contexto histórico-genealógico brasileiro
e europeu, pois tem origem com Geoffry Birford da Casa Milenar de Belfort, cuja
nobreza linhagística remonta ao século XI da descendência de Lourenço Belfort (
Revista do Instituto Heráldico-Genealógico, nº.9 , editada em 1943). Belfort é
um sobrenome de origem geográfica, do francês, derivado de ?bela fortaleza?.
Segundo documento manuscrito: "O primeiro senhor feudal que tomou o nome de
Belford, ou Berford em irlandês, era originário da Normandia, príncipe e duque
que sendo coronel foi alferes ?mor de Henri II, Rei da Inglaterra, a quem
acompanhou até Irlanda onde, em 1171 foi conde de Belfort e Lord de Tarah.
Pertenceu a um dos antigos principados irlandeses, que sob a forma de condado
feudal foi sucessivamente passando aos seus descendentes, todos condes e ?lords?
a quem coube de direito a todos eles a hereditariedade do título de príncipe,
deixando de ser transmissível o título de duque por ter continuado o seu domínio
feudal a ser sempre mantido sob forma de condado, ou por ser ele duque como
chefe militar.
O atual território de Belford Roxo era habitado anteriormente pelos índios
Jacutingas. Essas terras foram demarcadas pela primeira vez em um mapa elaborado
pelo cripto judeu João Teixeira Albernaz, ?o moço?, em 1666, entre os rios "Merith,
Simpuiy e Agoassu." Alguns anos após a expulsão dos franceses, o Governador do
Rio de Janeiro Cristóvão de Barros concede ao Capitão Belchior de Azeredo uma
sesmaria às margens do rio Sarapuí, na antiga aldeia dos índios Jacutingas.
Neste local, ele funda o Engenho de Santo Antônio de Jacutinga, atual município
de Belford Roxo, onde uma ermida para Santo Antônio é construída na encosta de
uma colina a 750 metros da margem do Rio Sarapuí, próximo ao local estabelecido
para atividades portuárias.
No século XVII, o Engenho de Santo Antônio de Jacutinga é desmembrado, surgindo,
então, o Engenho Maxambomba (Nova Iguaçu) e Engenho do Poce (da Posse).
Entretanto, no século XVIII um novo desmembramento, desta vez nas terras do
Engenho do Maxambomba, faz surgir o Engenho Caxoeira (Mesquita), em terras que
pertenceram ao Governador do Rio de Janeiro Salvador Correia de Sá e Benevides.
Carlos Eduardo de Almeida Barata publicou o Dicionário das Famílias Brasileiras,
em Portugal e no Brasil juntamente com o deputado Cunha Bueno, segundo consta no
site da Família Berfolt, o qual afirma possuir documentos referentes aos Belfort
registrados no Consulado do Brasil, em Paris, a 15 de Setembro de 1910, provando
sua origem Real no século XI . Conta-se que, pelos Reis de Portugal, os Belforts
descendem diretamente do Rei Roberto da França e de Affonso VI, Rei de Leão e
Castela e pelo primeiro Senhor feudal de Belford, Príncipe e Duque. Por mais de
duzentos anos as terras mantiveram-se, por sucessão hereditária, sob o controle
dos herdeiros de Salvador Correia de Sá e Benevides, a família Correia Vasques.
Na metade desse mesmo século XVIII, as terras do Engenho Santo Antônio voltam a
ser desmembradas para formação de novos Engenhos: do Brejo e do Sarapuí. E no
mesmo período as terras do Engenho Maxambomba foram desmembradas para formação
do Engenho do Madureira (Bairro de Nova Iguaçu). Em 1767, em uma carta
topográfica da capitania do Rio de Janeiro, feita por Manuel Vieira Leão,
aparece claramente nesta região o Engenho do Brejo. O seu primeiro ocupante foi
Cristóvão Mendes Leitão em 1739.
A Baixada Fluminense, cortada pelo rio Sarapuí e cercada por pântanos e brejais,
possuía em sua margem um porto para escoamento da produção: açúcar, arroz,
feijão, milho, e aguardente. Após uma sucessão de proprietários, em 1815, o
Padre Miguel Arcanjo Leitão, que era proprietário das terras, em apenas um ano,
vendeu-as ao primeiro Visconde de Barbacena, Felisberto Caldeira Brant de
Oliveira e Horta, o marquês de Barbacena. Em 1843, Pedro Caldeira Brant, o Conde
de Iguaçu, filho do primeiro visconde e marquês de Barbacena, assume a fazenda
após o falecimento do pai, que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro no dia 13 de
julho de 1842.
Em 1851, a família Caldeira Brant vende a sua fazenda para o comendador Manuel
José Coelho da Rocha. Na segunda metade do século XIX a fazenda entrou em
decadência devido a um surto de epidemias. O assentamento dos trilhos para a
passagem da estrada de ferro Rio d'Ouro cortando a fazenda do Brejo em 1872, em
terras doadas pelos descendentes de Coelho da Rocha, deram início a um movimento
de reivindicação para transformá-la em linha de trem de passageiros, pois
anteriormente esta ferrovia foi construída para a captação de água nas serras do
Tinguá, Rio d'Ouro e São Pedro, com colocação de aquedutos ao longo de suas
margens. Em 1888, uma grande estiagem arrasa com a Baixada Fluminense e a Côrte
também ficou sem água deixando Dom Pedro II preocupado. A proposta que agradou a
Dom Pedro II foi a do engenheiro Paulo de Frontin, na qual o engenheiro se
comprometia a captar 15 milhões de litros de água para a Côrte em apenas seis
dias. Ele conseguiu e esse fato ficou conhecido como "milagre das águas". O
engenheiro Paulo de Frontin tinha um grande amigo e colaborador, um outro
engenheiro maranhense que muito trabalhou a serviço dessas obras de
abastecimento de água para o Rio de Janeiro, que se chamava Raimundo Teixeira
Belfort Roxo e que um ano depois veio a falecer. O Brejo, uma pequena vila
depois de se chamar de Ipueras, Calhamaço Brejo, passa a chamar-se Belford Roxo,
em homenagem a esse ilustre engenheiro. Em Pernambuco, essa família Berlfort
aparece em Belém do São Francisco, Cabrobó, Exú e Petrolina, cuja ocupação varia
de profissões liberais a atividades urbanas.
Sobre
este autor(a)
Djalmira é pernambucana de Terra Nova- Pe. Aprendeu as primeiras letras na Fazenda Surubim. Estudou em Parnamirim - Pe de 1962 a 1972. Mudou-se para o Paraná aos 16 anos. Formou-se em Letras/Anglo em Cascavel-Pr. Possui Especialização, Mestrado e Doutorado em Filologia e Linguística de Língua Portuguesa. Aposentou-se como Professora da Universidade Estadual de Londrina - Paraná. Atualmente é Professora de Português e Inglês do IFPA-Campus de Itaituba -Pará. Escreve contos, artigos e poesias.
Fonte: http://www.webartigos.com/artigos/familia-belfort/38130/